Associações atuam "no estrito cumprimento da lei"

O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) manifestou esta quinta-feira a sua incompreensão com a crítica das chefias militares às atitudes públicas das associações, pois estas têm agido "no estrito cumprimento da lei".
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"Não dá para perceber", disse o coronel Pereira Cracel ao DN, "sabendo-se que os propósitos das associações são equivalentes aos dos chefes" militares.

O que as associações fazem visa "complementar aquilo que constitui uma preocupação das chefias" militares, insistiu Pereira Cracel.

"Cada um no seu campo", prosseguiu o presidente da AOFA, os chefes agem no plano institucional e as associações da forma que "entendem como mais adequado".

O CCEM condenou quarta-feira as "atitudes públicas promovidas pelas associações socioprofissionais de militares que não dignificam a postura institucional dos membros das Forças Armadas que, com honra, dignidade e elevado sentido de missão, cumprem, diariamente, múltiplas missões ao serviço de Portugal".

Pereira Cracel contestou depois "as tiradas inteligentes" do ministro da Defesa na entrevista desta quinta-feira à Antena 1 por dizer que as associações representam apenas os seus cerca de 3000 associados e não os militares das Forças Armadas.

José Pedro Aguiar-Branco "sabe perfeitamente que as associações de militares, como qualquer organização, não representam exclusivamente os associados mas os interesses e aspirações que entendem estar a ser lesados", adiantou o líder da AOFA.

"Estamos a lutar pelos interesses de todos os militares!, pelo que o ministro fez aquela observação "de forma mentirosa para ludibriar e enganar a opinião pública".

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